sábado, 20 de fevereiro de 2010

O que você faz com os seus sonhos?

Eu amo sonhar e até mesmo ter pesadelos. Eu amo o cinema. Eu amo histórias. Eu amo inventar histórias.
Outro dia me peguei reclamando sobre minhas noites conturbadas por tantos sonhos e pesadelos, já acordava cansada. Pensando sobre isso conclui que sonhar é uma das formas que encontro para viver as invenções da minha cabeça. Por que não, uma forma de fazer cinema?
Para mim, os sonhos nada mais são do que pensamentos resguardados, ideias retraídas, imaginação acumulada e palavras ocultas; em que, ao fechar os olhos e descansar o corpo o cérebro dá  "ação" nas cenas elaboradas durante um ou vários dias.
Intriga pensar em como as imagens se projetam na nossa cabeça e formam um filme, muitas vezes estranhos, muitas vezes interessantes, engraçados, pavorosos ou proveitosos.
Dos meus, já foi possível retirar ideias para propagandas, piadas, filmes e planos para o futuro.
É legal.Descobri que eu preciso disso para acalmar minhas angustias de escritora e cineasta frustrada.

Carol B. Pereira

Imagem de http://abduzeedo.com/inspiring-photographs-caitlin-worthington

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Divirta-se



Uma roupa bonita para uma data especial e uma bebida para celebrar o que há de melhor.
Uma simples mensagem e um presente qualquer, para uma melhor amiga que sabe aproveitar cada momento.
Afinal,
devemos comemorar a vida com boa música e sapatos baixos.
A dança nos espera, mas hoje o espetáculo é só seu.
 
 
 
Carol B. Pereira

olhe pro teto



A vida é muito curta pra sermos básicos.
Sempre as mesmas coisas nos mesmos lugares.
A mesma bebida nos mesmos bares.
Aquela roupa preferida pra ocasião especial.
Um brinde ao que é normal.
Sem graça, sem preça, sem sal.
Tomar na medida, se despedir na partida.
A vida é pouca para fazer tudo igual.
Estranhe-se, divirta-se, não pense.
Troque de lugar, mude as palavras, ordem a inverta.
Seja você mesmo de uma maneira diferente a cada dia.
Faça sempre o que quiser fazer, mas faça de ponta cabeça.
Quem sabe não se torna irreverente.
A vida.
Ousada.
Sempre.
Acaba.
E começa.
Mais.
Divertida.

Carol B. Pereira

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tão

 

Tão só, tão seu, tão eu. Eu sou o que você quer e me tranformei no que eu quero também.
Tão livre, tão ansiosa, um tanto quanto perigosa.
A vida é um momento, é uma fase, é estranha. Amedronta.
Tão incrível, tão terrível, tão sensível. As pessoas são um ponto de interrogaçãotão, são
tão individuais, tão pessoais, tão legais, ou não.
Cada um, cada coisa, cada momento, cada tempo.
Cada um são tão tudo.

Carol B. Pereira

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Passarinhos


Voar, pra bem longe, pra muito alto, em alta velocidade.
A liberdade de um passarinho é o que eu quero, espero. Pegar carona nas correntes do ar e sentir as vibrações dos céus.
A única preocupação dessas belas criaturas é saber: pra onde vou será que chove?
Os fracos esperam a chuva passar para depois sair, os fortes saem antes de a chuva cair. Esses apreciam, mesmo que de longe, a magia do arco-iris, aqueles, se escondem em baixo de uma folha de uma árvore qualquer, perdendo os momentos belos da vida e sendo espectadores desse espetáculo que é viver.
E se uma gota divina de água faz você temer ser feliz, viva com essa alegria medíocre e morra sabendo que você nunca, se quer, tentou experimentar o que é felicidade de verdade.

Carol B. Pereira

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Que meus sonhos iluminem minhas ideias.



Boa noite!

A primeira e última vez



imagem de: http://abduzeedo.com/very-stylish-and-unique-artworks-anna-anjos

O primeiro dia, a primeira vez, a primeira impressão, as primeiras palavras, os primeiros olhares, as primeiras informações, a primeira hora, o primeiro momento, a folha em branco.
Tudo que está começando sempre nos torna medrosos, incertos, inseguros e inexperientes; curiosos para saber o que virá, como vai ser.
Tudo que está acabando, um adeus, um até logo, a última página, o último olhar, o fim de uma história; nos gera também medo, insegurança, angústia, experiência e cetezas, mas algumas dúvidas, pois tudo começará novamente:
um novo primeiro dia, uma nova primeira vez, uma nova primeira impressão, novas primeiras palavras, novos primeiros olhares, novas primeiras informações e uma página virada e mais uma nova página em branco.

Carol Brum